As placas de corte são superfícies planas utilizadas para apoiar alimentos durante a manipulação, especialmente quando há necessidade de cortar os alimentos.
Antigamente, as placas de corte eram chamadas de tábuas, e boa parte delas era feita de madeira¹.
Hoje, encontramos placas de corte de vidro, polietileno e polipropileno disponíveis no mercado. Cada tipo de placa apresenta vantagens e desvantagens.
Para ambientes de cozinha em que são preparadas muitas refeições, é necessário manter a organização quanto às placas de corte para evitar a contaminação cruzada².
Atualmente, existe uma classificação em cores para dividir os tipos de alimentos correspondentes a cada placa de corte. Veja a seguir:
Verde: vegetais.
Amarela: aves.
Vermelha: carnes vermelhas cruas.
Branca: laticínios.
Azul: peixes e frutos do mar.
Bege: carnes assadas e embutidos.
Marrom: pães.
Verde: vegetais.
Amarela: aves.
Vermelha: carnes vermelhas cruas.
Branca: laticínios.
Azul: peixes e frutos do mar.
Bege: carnes assadas e embutidos.
Marrom: pães.
Essas placas podem ser lavadas com detergente comum. O uso da água morna também é adequado, associado a uma esponja macia e a imersão no hipoclorito de sódio³.
Atenção: Os sulcos formados nas placas de polietileno e polipropileno podem acumular detritos, portanto, procure usar a placa de corte dos dois lados, evitando a formação dessas fendas, que podem acabar inutilizando sua placa.
(¹) No Brasil, a vigilância sanitária proibiu o uso de utensílios e equipamentos de madeira no ambiente das cozinhas, pois a madeira, além de porosa (o que propicia um ambiente úmido para a proliferação das bactérias), cria ranhuras, que acabam surgindo na madeira e são ambientes ideais para os micro-organismos, pois podem acumular alimentos e sujeira.
(²) A contaminação cruzada é a transferência de micro-organismos patogênicos de um alimento para o outro.
(³) O hipoclorito de sódio é vendido também como água sanitária. Atenção na hora da compra: a água sanitária deverá ser neutra (sem aroma de flores e outros perfumes) e deve possuir registro no Ministério da Saúde.
Referências: R7, pronyl, nuppre e acervo pessoal.
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